A Câmara Municipal de Viamão – CMV, por iniciativa do presidente André Gutierres – Progressistas, entregou título de cidadão viamonense ao jornalista e escritor José Barrionuevo na sessão plenária desta quinta-feira (7), no plenário Tapir Rocha. A entrega do título aconteceu mediante o decreto legislativo nº 06/2023. Também estiveram presentes no evento, o prefeito de Viamão, Engenheiro Nilton Magalhães – PSDB; o professor e escritor Alcy Cheuiche; e o deputado estadual Professor Bonatto – PSDB.

“Esta honraria é uma forma de prestigiar aqueles que se destacam em suas contribuições e serviços à comunidade. Essa distinção demonstra o apreço e a gratidão de Viamão por todo o trabalho incansável de José Barrionuevo em prol do município”, diz André Gutierres.

O jornalista José Barrionuevo agradeceu a honraria e enalteceu a Velha Capital. “Vim para Viamão em busca do ar puro, da água cristalina, da natureza exuberante, de paz.

Encontrei um povo generoso e fui descobrindo parceiros, construindo amizades e dando um novo sentido à minha vida após quase cinco décadas dedicadas ao jornalismo. Aos poucos fui descobrindo novos encantos, recantos, paisagens, belezas incríveis, lugares quase secretos à exuberância da natureza preservada, que não sabia que existia no nosso RS”, fala. Barrionuevo completa que terminou arrebatado pelo esplendor de um santuário ecológico desconhecido pela própria população, afirmando que, como jornalista, sentiu a obrigação de escrever um livro contando as maravilhas dos campos de Viamão.

“Hoje estou entusiasmado na pesquisa de um novo livro sobre os encantos, as maravilhas da região de Itapuã, que é algo para projetar Viamão pela realidade que está ali. Depois fui me envolvendo com a história, desde os tropeiros que por aqui cruzaram, os primeiros moradores que se fixaram no Rio Grande em um passado que foi determinante na identidade do gaúcho, algo para se orgulhar, para elevar a autoestima desta cidade, pois aqui nasceu o RS”, enfatiza.

JOSÉ BARRIONUEVO – Conforme exposto no decreto legislativo nº 06/2023, o jornalista e escritor José Barrionuevo, 76 anos, nasceu no dia 7 de março de 1947 em Gaurama. Com um ano de idade passou a residir em Erechim. Já em Porto Alegre, na segunda metade da década de 1960, cursou a Faculdade dos Meios de Comunicação Social na PUC, tendo se especializado mais tarde em marketing Político nos EUA, onde recebeu o Título de Cidadão Honorário da Cidade de Austin, Capital do Texas. Barrionuevo atuou por quatro décadas de forma ininterrupta nos principais jornais, emissoras de rádio e de televisão do Estado.

Começou como estagiário na Folha da Tarde, no início da década de 1970, passando pelo Correio do Povo, onde foi editor, colunista e diretor de redação; Rádio Guaíba e TV Guaíba nos tempos áureos da Caldas Júnior; e, por 10 anos, na Rede Brasil Sul de Comunicação – na Página 10 de Zero Hora, Rádio Gaúcha e RBS TV, onde encerrou sua atividade na linha de frente do jornalismo político. Acompanhou os governos como atento observador dos fatos, tendo sido também diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa. Hoje comanda um escritório de Gestão de Imagem, tendo publicado vários livros, com destaque para o Pacto pelo Rio Grande, uma contribuição importante para descobrir saídas para a crise financeira do Estado.

VIAMÃO – Barrionuevo adquiriu uma propriedade em Viamão e hoje está engajado na defesa do Patrimônio Ambiental e histórico do município. O jornalista acredita no desenvolvimento do Turismo Rural e Espiritual no mítico Paralelo 30, e aposta que, em 10 anos, Viamão será o grande polo turístico do Rio Grande do Sul. Em favor deste objetivo, trabalhou desde antes da pandemia no livro “Viamão 300 anos” e já prepara uma edição especial de ouro, como define, sobre os encantos de Itapuã e outros recantos do santuário ecológico da cidade, com o intuito de dar ao município uma projeção nacional.

O objetivo de Barrionuevo é devolver a autoestima ao povo de Viamão, onde estão fincadas as raízes do Rio Grande, chão que foi chamado nos primeiros mapas de “Continente de Viamão”, depois “Campos de Viamão, por onde houve um passado que foi determinante na formação da identidade dos gaúchos.