Na sessão plenária de ontem (13), vereadores manifestaram-se sobre a falta de energia elétrica em Viamão e as dificuldades da empresa CEEE Equatorial Energia no restabelecimento do serviço em situações de emergência. O ciclone extratropical da última quinta-feira (13) provocou transtornos e prejuízos em mais de 50 municípios, com danos como inundações, queda de árvores e destelhamentos, além de uma morte no município de Rio Grande. Em Viamão, muitas são as reclamações acerca de falta de luz e da dificuldade de contatar a empresa prestadora de energia.

O vereador Rodrigo Pox – PDT enfatizou a necessidade de que a empresa estabeleça um cronograma de operações quando são previstos eventos climáticos avisados pela Defesa Civil. “É preciso que a Equatorial tenha uma organização para estas situações, colocando um número maior de efetivo para trabalhar nas situações de emergência a fim de restabelecer com rapidez a energia”, disse.

Pox completou que os vereadores devem procurar o Ministério Público para garantir que providências sejam tomadas. “Já encaminhamos mais de 20 ofícios com demandas da população e ingressaremos no Ministério Público para auxiliar as pessoas que foram lesadas desde o primeiro ciclone que atingiu o Estado”, frisou.

O vereador William Pereira também opinou sobre a importância da criação de uma comissão parlamentar pluripartidária para cobrar respostas da Equatorial. “A Comissão pode ir à Equatorial e, caso não haja êxito na reunião, dirigir-se ao Ministério Público. Espero que a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul – AGERGS tome alguma atitude em relação à empresa”, afirmou.

Durante a sessão plenária, o vereador Sandro Elias – União Brasil reiterou o argumento dos demais vereadores sobre a necessidade de planejamento efetivo por parte da Equatorial Energia. “Compraram a CEEE por um preço muito baixo, então o mínimo que eles têm de fazer é dar o suporte para o trabalho que a antiga CEEE fazia. O serviço piorou muito. Não estamos falando dos colaboradores, mas da gestão péssima da Equatorial. A conta de luz é cara, mas não há retorno com serviço de qualidade. O telefone está sempre ocupado, sendo uma grande dificuldade contatar a empresa”, expôs Preguinho.