Na tarde desta terça-feira (10), o prefeito Valdir Bonatto – PDSB, participou da sessão plenária na Câmara Municipal de Viamão – CMV, para explicar o projeto de lei nº 95/2021 que tramita nesta casa, de autoria do poder executivo, que autoriza a conceder subsídio extraordinário ao sistema público de transporte coletivo municipal, da Bacia Urbana e da Bacia Rural, de modo a compensar o déficit provocado pela queda de demanda e elevação dos custos decorrentes do estado de calamidade pública, gerado pela pandemia da Covid-19 e suas regulamentações, que limitaram a quantidade de passageiros nos ônibus do sistema.

O chefe do executivo viamonense explanou que o projeto trata de medidas e providências diante da crise acentuada pela de pandemia de Covid-19, que levou a prejuízos aos cofres das empresas de transporte público, e ao longo desse período foram afetadas pelas restrições impostas pelo governo do estado do Rio Grande do Sul diante do sistema de bandeiras que restringiram as relações sociais, assim como as restrições nos setores de serviços, que diante das imposições precisaram fazer o mesmo com seus funcionários, levando a prejuízos financeiros sem precedentes para essas empresas.  

O prefeito Bonatto destaca que a crise afetou o mundo de modo geral, e que o período pandêmico gerou um passivo, acentuando a crise financeira das empresas. Bonatto destaca também, que a imunização vai contribuir para que a sociedade consiga retomar a normalidade, bem como a retomada da economia.

“Esse é um momento de retomada da economia, com o avanço da vacinação vamos consequentemente voltando à normalidade, e isso vai se refletir no transporte público também. Durante o ano de 2019 e 2020 se acumulou prejuízos com rodagem, e sem a devida reposição a crise se instalou nas empresas, e nós do poder executivo e legislativo, precisamos trabalhar juntos para buscar alternativas para a população, especialmente para aquelas pessoas mais carentes e que mais necessitam do transporte público”, diz o prefeito Bonatto.

O prefeito Valdir Bonatto apontou que esses subsídios destinados para o transporte vão contribuir para as pessoas que buscam emprego, aos idosos, aos estudantes e para aqueles cidadãos que usam os ônibus diariamente, que serão as mais prejudicadas com um serviço que foi afetado pela pandemia.

 “Os estudantes que pagam 50% do valor da passagem, serão contemplados com esse subsídio, esses estudantes são os mais pobres da nossa cidade, por isso precisamos garantir esse desconto. Precisamos deixar nos resguardar das nossas diferenças políticas, independente do posicionamento, trabalhar para um único objetivo”, fala Bonatto.

O prefeito reitera que, diante dos impactos que ainda são latentes na sociedade como um todo e enfrentando um período doloroso, a sociedade precisa se reorganizar e se reestruturar para que a economia seja restabelecida pouco a pouco.

“Precisamos trabalhar juntos para a economia girar, precisamos pensar no coletivo para que todos possam ser beneficiados, para que tenham acesso ao emprego, para conseguir reestruturar suas vidas, porque ninguém é feliz recebendo marmita e cesto básico. Precisamos construir um caminho de soluções para aqueles que mais necessitam do poder executivo”, expõe o prefeito.

Foto: Henrique Lima

REFAZ

O prefeito falou sobre o programa Refaz Viamão que tem o objetivo de contribuir com e retomada da economia em Viamão. “Precisamos propor e priorizar as alternativas de rendas, desde a cadeia do transporte público aos pequenos empresários”, explana o chefe do executivo.

O programa Refaz Viamão tem como princípios e propósitos a retomada da economia, da cadeira de produção e da vida da população mais atingida com a pandemia. Ou seja, que auxiliar as pessoas físicas e jurídicas que não têm condições de pagar seus tributos em dia, visto que ainda não conseguiram retomar suas vidas financeiras diante da pandemia do coronavírus.

“Sabe-se que a pandemia causada pelo novo coronavírus não poupou qualquer segmento da sociedade, ocasionando desemprego e severo impacto econômico. Diante disso, cabe a mim, enquanto gestor público, priorizar a tomada de decisões que possam diminuir ou tornar menos penoso os efeitos nefastos da pandemia, mediante atitudes que estejam ao meu alcance e que possam mitigar a severidade da crise econômica, principalmente aos mais atingidos por ela, que não foram capazes financeiramente de arcar em dia com os tributos. O cenário social e econômico imposto em decorrência da emergência sanitária causada pela pandemia de coronavírus exige do Poder Público, além de medidas de saúde pública, uma adequação em sua política fiscal que seja coerente ao cenário atual”, finalizou.