Com o objetivo de conscientizar e estimular a doação de órgãos, a campanha Setembro Verde é destinada a enfatizar a importância deste ato, já que um único doador pode salvar a vida de várias pessoas, pois é possível doar mais de um órgão e também tecidos.
O Ministério da Saúde esclarece que a doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores), com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. O indivíduo que aguarda em lista de espera e necessita do órgão ou tecido o receberá por meio da realização de um processo denominado transplante. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Para ser doador (a) é importante manifestar este desejo aos familiares a fim de que, após a sua morte, os parentes possam autorizar a doação e retirada dos órgãos e tecidos. No Brasil, a retirada de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. Por isso, mesmo que uma pessoa tenha dito em vida que gostaria de ser doador, a doação só acontece se a família autorizar.
O Ministério da Saúde informa que após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos. A morte de um ente querido é um momento de perda muito difícil para toda a família, mas atender ao desejo do falecido é uma oportunidade de transformar o sofrimento em um ato de esperança, colaborando com uma nova vida para pacientes que aguardam em lista de espera por um transplante de órgãos ou tecidos.