As delegadas Jeiselaure Rocha de Souza e Marina Dillenburg, respectivamente da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM e da 1ª Delegacia de Polícia de Viamão, estiveram presentes na sessão de ontem (7) para falar sobre os feminicídios zerados pelo segundo ano consecutivo em Viamão.
“Os níveis de violência contra a mulher e de casos de feminicídios aumentam em nível nacional. Porém, nós, aqui em Viamão, estamos na contramão do país e completamos dois anos sem feminicídios no município. Em 2013, foi inaugurada a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e este trabalho precisa continuar com avanços”, diz Jeiselaure de Souza.
A delegada fala sobre o planejamento para que a rede de acolhimento seja aprimorada. “Queremos promover a capacitação profissional crescente de servidores para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Teremos um evento que deve reunir o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Patrulha Maria da Penha e a Polícia Civil, com o intuito de promover melhorias na rede que acolhe as mulheres. Nosso objetivo é propiciar o esclarecimento de informações”, fala Jeiselaure de Souza.
SALA DAS MARGARIDAS – A delegada também explica o projeto para implementação da Sala das Margaridas. “Pretendemos inaugurar um projeto de sala de acolhimento, projetada por profissionais de arquitetura, construindo um espaço reservado e específico para acolher vítimas em situação de violência doméstica e familiar. Além disso, gostaríamos de estender o horário de funcionamento para que o acolhimento seja 24h, inclusive em finais de semana e feriados. Essas ideias promovem avanços no trabalho que já está sendo desenvolvido e precisam de apoio e recursos para a viabilização”, pondera a delegada Jeiselaure.
SEGURANÇA – A delegada Marina Dillenburg enfatiza que Viamão apresenta avanços em relação à segurança. “Notamos também a diminuição de ocorrências de roubos de carros e de latrocínios. Nossa cidade apresenta melhorias e necessitamos de mais suporte para que o trabalho tenha continuidade, o que repercute em melhor qualidade de vida para a nossa população”, diz Marina Dillenburg.