Representantes do movimento Não ao Aterro – Não ao Lixão em Viamão participaram da sessão plenária desta quinta-feira (17), na Câmara Municipal de Viamão – CMV, para a retomada da manifestação contra a possível instalação de aterro sanitário no bairro Passo da Areia/ Cantagalo. Na ocasião, o advogado ambiental José Renato de Oliveira Barcelos reiterou que os recursos naturais do município podem sofrer grandes prejuízos com o possível empreendimento. “Precisamos respeitar o princípio da precaução do direito ambiental. Há um risco significativo à natureza, já exposto em pesquisa da doutora em Geologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Maria Luiza Rosa. Ela estudou a geologia de Viamão e possíveis impactos ambientais do aterro sanitário”, pondera Barcelos.

Na sessão plenária da semana passada, a professora Maria Luiza disse que a instalação de um aterro sanitário nas locações pretendidas significa assumir alguns riscos ambientais. “Há possibilidade de vazamentos em consequência a acomodações do terreno. Além disso, há risco de poluição dos recursos hídricos superficiais, com potencial para atingir redes de drenagem com sentido ao Lami (lago Guaíba), Itapuã (lago Guaíba) e nascentes do Rio Gravataí, entre outros impactos”, explanou a professora.