Na sessão plenária da última quinta-feira (5), o vereador William Pereira – PTB, enquanto presidente da Comissão Permanente em Defesa da Criança, do Adolescente, das Minorias e dos Direitos Humanos, subiu à tribuna para enfatizar a importância da adoção responsável.
O parlamentar fez referência a uma palestra que assistiu na última terça-feira (3), sobre esta temática, e salientou a importância de divulgar informações sobre adoção responsável para a população, especialmente para mulheres gestantes e mães em situação de vulnerabilidade social.
“Na última terça-feira, tive a oportunidade de participar de uma palestra para falar sobre adoção responsável, com a doutora Tatiana, que ocorreu no Complexo Ana Jobim. Já tinha ouvido falar sobre este assunto, mas não sabia o quanto ele era importante, o quanto nós precisamos divulgar e dizer para as mulheres e mães que não terão condições de criar os seus filhos que, por lei, elas podem entregá-los para adoção”, disse.
William Pereira também destacou o trabalho que o Ministério Público, junto à Promotoria e ao Fórum, desempenha, com uma busca ativa por famílias capacitadas para receber uma criança. “Há um trabalho que o Ministério Público, a Promotoria e o Fórum fazem para encontrar famílias capazes e aptas de realizar a adoção responsável de uma criança. Pude compreender o porquê de uma adoção ser demorada, precisa ser muito rígido este processo”, enfatizou.
Por fim, o parlamentar acrescentou que pretende elaborar um projeto de lei que implante a divulgação de informações sobre processo de adoção responsável, em todas as unidades de saúde do município.
“Vamos dialogar com o Poder Executivo, junto à Secretaria de Saúde, e a Assistência Social, para elaborar um projeto de lei que nós, enquanto vereadores, possamos apresentar, ou que o próprio Executivo apresente, para que nossas unidades de saúde e UPAS informem, através de painéis eletrônicos e cartazes, que a mãe e a mulher têm o direito de fazer a entrega responsável do seu bebê. É preferível que uma criança seja entregue com responsabilidade, do que termos de acompanhar as notícias de crianças que nascem e são maltratadas ou descartadas muitas vezes por falta de informação e direcionamento”, concluiu.