O vereador Dieguinho Santos – PSD protocolou, na Casa Legislativa, o projeto de lei 54/2022, que estabelece que agentes de endemias poderão entrar em imóveis fechados ou abandonados, públicos ou privados, em Viamão, quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença de mosquitos transmissores do vírus Zika e daqueles causadores de dengue, febre chikungunya e leishmaniose. O PL ainda passará pelos trâmites regimentais, com emissão de pareceres das Comissões Permanentes, para posteriormente ser inserido na ordem do dia para votação em sessão plenária.

De acordo com o projeto, os imóveis privados abandonados, fechados ou sem uso, que possuam piscinas, poderão ficar sujeitos ao ingresso dos agentes de endemias para inspeção da limpeza do pátio e dos locais de proliferação de mosquitos.

COMBATE À DENGUE – No último sábado (26), a Prefeitura de Viamão realizou ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue em alguns bairros da cidade, conscientizando sobre os cuidados básicos necessários para prevenir a doença. Os agentes percorreram a Viamópolis com foco na região da Santo Onofre, região na qual foram identificados casos e focos do mosquito, conforme informações divulgadas pela Prefeitura.

A Secretaria da Saúde do RS emitiu, na última sexta-feira (25), um alerta epidemiológico sobre a dengue, que aponta para um aumento de casos este ano em relação ao ano passado, tanto de notificações quanto de confirmações.

O Rio Grande do Sul registrou até o momento, em 2022, 2.252 casos confirmados de dengue, entre eles 2.031 autóctones (contraídos no próprio território de residência). As regiões do Estado mais críticas são as pertencentes às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) 1ª (Porto Alegre), 2ª (Frederico Westphalen) e 16ª (Lajeado). 193 municípios gaúchos notificaram casos suspeitos. O alerta emitido diz que os municípios não devem aguardar a confirmação de um caso para tomar as medidas sanitárias e ambientais cabíveis, mas sim, agir logo na ocasião da suspeita.

CUIDADOS – Para prevenir as doenças transmitidas pelo inseto é fundamental evitar o acúmulo de água parada, onde ocorre a proliferação do mosquito. Por isso, o Ministério da Saúde esclarece que é preciso tapar os tonéis d’água, manter as calhas limpas, deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar semanalmente e encher os pratos de vaso de plantas com areia, manter lixeiras bem tampadas, ralos limpos, com aplicação de telas, além de manter lonas para material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.