Nesta quinta-feira (18), o município de Viamão, através da Secretaria Municipal de Saúde – SMS, registrou 139 casos de dengue, sem ocorrência de morte. A Secretaria Municipal de Saúde reforça o alerta para que a população siga realizando os cuidados de limpeza interna e externa nos possíveis pontos de acúmulo de água em suas residências, evitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Além disso, a Secretaria enfatiza que em caso de sintomas, como febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor retro-orbital (atrás dos olhos); dor de cabeça; dor no corpo; dor nas articulações; mal-estar geral; náusea; vômito; diarréia; e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira, a população deve procurar imediatamente o atendimento médico mais próximo da região.
Tendo em vista que a dengue é uma doença sistêmica com comprometimento vascular e cujo tratamento se inicia na suspeita, se torna expressamente recomendado que não se faça uso de nenhum medicamento por conta própria, e que se inicie o processo de ingestão de água o mais rápido possível.
Panorama Estadual
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde – SES, o Rio Grande do Sul registra até o momento, 73.325 mil casos confirmados de dengue e 81 óbitos. Nesta quinta-feira (18), o perfil dos óbitos pela doença foi traçado e divulgado através de uma nota informativa.
De acordo com a referida nota, entre as mortes descritas na avaliação, 73% delas ocorreram entre pessoas com 60 anos ou mais, demonstrando um fator biológico importante. Quanto aos sintomas mais frequentes entre os óbitos estão a febre (62%), dor muscular (58%), dor de cabeça (43%) e náuseas (43%). As doenças preexistentes mais relatadas foram hipertensão (56%), diabetes (18%), cardiopatia (18%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (16%).
Além da categoria etária, a nota destaca que fatores importantes foram identificados no comportamento de pessoas que foram levadas ao óbito por dengue, como o não reconhecimento dos sinais de alarme pela própria população e pelos profissionais de saúde; a procura tardia do paciente pelo serviço de saúde; manejo clínico inadequado; procura por várias vezes aos serviços de saúde, e a dificuldade de acesso aos referidos serviços.