Hoje, 1º de outubro, é o Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso, data que busca sensibilizar a sociedade brasileira e internacional para o impacto do envelhecimento da população e a necessidade crescente de políticas públicas que garantam os direitos dos idosos de envelhecer com dignidade, respeito e ampla integração com a sociedade, reforçando a importância das ações de intergeracionalidade como fator fundamental para o envelhecimento ativo e saudável. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania esclarece que a intergeracionalidade refere-se às relações saudáveis e de afeto entre avós, pais, filhos adultos e netos, estimulando a emoção e sentimento de gratidão com a vivência dos encontros geracionais.

Conforme informações do Censo do IBGE, em 2022, o total de pessoas com 65 anos ou mais no país chegou a 10,9% da população, com alta de 57,4% frente a 2010, quando esse contingente era correspondente a 7,4% da população. Nesse sentido, a fim de garantir o bem-estar da pessoa idosa é preciso um crescente incentivo à criação de efetivação de políticas públicas direcionadas a essa população. O Ministério da Saúde destaca que, no Brasil, a Lei nº 10.741/2003, instituiu o Estatuto da Pessoa Idosa – uma legislação específica destinada a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

No âmbito da saúde, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa tem a finalidade de recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade.