O Dia Mundial da Sepse, celebrado nesta sexta-feira, 13 de setembro, busca conscientizar a população sobre a doença e reforçar aos profissionais de saúde a importância de agir com rapidez, fomentando a luta contra essa enfermidade, que é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção.
Conforme o Ministério da Saúde, a sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos do paciente, quadro conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos.
No Brasil, são registrados cerca de 400 mil casos de sepse em pacientes adultos por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Desse total, 240 mil morrem, um índice de 60%. Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Por isso, quanto menor o tempo com a infecção, menor a chance de surgimento da sepse.
O Ministério da Saúde esclarece que os principais sinais de alerta são temperatura acima de 38°C; diminuição do volume de urina; falta de ar; aumento da frequência cardíaca, conforme a idade de cada paciente; sonolência, confusão mental e/ou agitação; fraqueza extrema; e vômito. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar o comprometimento do organismo, principalmente de órgãos vitais, além de prevenir sequelas. O ideal é que as medidas iniciais sejam tomadas na primeira hora de infecção.
Bons hábitos de higiene e saúde podem ajudar a evitar a sepse, bem como não se automedicar nem usar antibióticos sem que sejam necessários e indicados pelo médico. Também é importante lavar as mãos e punhos com água e sabão ou álcool glicerinado a 70%; e manter a caderneta de vacinação em dia.