Nesta quinta-feira, 05 de setembro, celebra-se o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Conforme o Ministério da Saúde, na fibrose cística, um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.
Além disso, esse muco também pode bloquear o trato digestório e o pâncreas, o que impede que enzimas digestivas cheguem ao intestino. Alguns sintomas da doença são pneumonia de repetição, tosse crônica, desnutrição, dificuldade de ganhar peso e estatura, movimentos intestinais anormais (diarreia) pólipos nasais, sabor mais salgado na pele/suor mais salgado que o normal e uma espécie de alongamento das pontas dos dedos das mãos e dos pés, também conhecida como “baquetamento”. De forma geral, a pessoa com fibrose cística tem a secreção do seu organismo mais “grossa” que o normal, o que dificulta sua eliminação.
A fibrose cística não é contagiosa e não afeta questões cognitivas. A enfermidade pode ser identificada no Teste do Pezinho e diagnosticada através de exames genéticos, ou do Teste do Suor. O Ministério da Saúde elucida que todo o tratamento deve ter acompanhamento médico e especializado. Cada pessoa será tratada de acordo com a gravidade da doença e com a forma com a qual ela se manifesta. Porém, a maioria dos tratamentos é projetada para tratar problemas digestivos e para limpeza dos pulmões.