A Semana Mundial da Leucemia Mieloide Crônica tem o intuito de enfatizar a relevância do diagnóstico e tratamento precoce da doença, possibilitando o aumento dos casos de cura.

Segundo o Ministério da Saúde, a leucemia mieloide crônica é uma doença oncológica que afeta a produção dos precursores de glóbulos brancos pela medula óssea, tendo como característica específica a presença da anormalidade genética chamada de cromossomo Philadelphia – assim denominado por ter sido descoberto por pesquisadores da cidade de Philadelphia, nos Estados Unidos, nos anos de 1960. A mutação provoca a troca de material genético entre dois outros cromossomos, levando a uma produção anormal e desenfreada de glóbulos brancos, causando a leucemia.

O Ministério da Saúde esclarece que os principais sinais e sintomas são palidez, resultante de anemia; cansaço e mal-estar; dor no lado esquerdo do abdômen, devido ao aumento do baço; suor excessivo, principalmente à noite; perda de peso; sangramento fácil, hematomas e hemorragias nasais frequentes.
Através de hemograma, os primeiros indícios da doença são identificados com aumento no número de glóbulos brancos.

O Ministério da Saúde informa que a confirmação da doença se dá através dos testes de biologia molecular que conseguem identificar a alteração genética no cromossomo Philadelphia. A idade média, no momento do diagnóstico, é 64 anos, com quase metade dos casos diagnosticados em pessoas com mais de 65 anos. A doença acomete principalmente adultos e raramente é diagnosticada em crianças.

A enfermidade não é curável com as terapias atualmente disponíveis. Entretanto, com os medicamentos já existentes, cada vez mais pacientes alcançam remissões profundas. Assim, conforme o Ministério da Saúde, usa-se o termo cura funcional. Em alguns casos ainda é necessária a realização do transplante de medula óssea ou quimioterapia.