Presidente da Comissão de Educação, Alex Boscaini – PT, recebe as professoras representantes do SIMVIA

Na tarde desta terça-feira (04), o presidente da Comissão de Educação, Alex Boscaini – PT e o presidente da Câmara Municipal de Viamão – CMV, Luís Armando Azambuja – PSDB, receberam as representantes do Sindicato dos Municipários de Viamão – SIMVIA, as professoras, Maria Darcila Tinoco (Presidente SIMVIA), Karla Renée e Adriana Damasceno. Na ocasião foi entregue o Ofício Circular nº 34/2021, onde as professoras e o quadro geral de servidores do município de Viamão pedem a prorrogação para o início das aulas presenciais em Viamão.

No dia 03 de maio, foi deliberada, através de uma Assembleia Geral extraordinária, a paralisação dos servidores do quadro geral e da educação pelo prazo de três dias (05,06 e 07 de maio de 2021).

No citado ofício, o SIMVIA explica os motivos que levaram a aprovação da paralisação. Foi apresentado o número de óbitos no município de Viamão e a quantidade de pessoas internadas em hospitais de Viamão e Porto Alegre, que na data de elaboração do ofício era de 68 pacientes.

O sindicato apontou a fragilidade no cumprimento dos protocolos de prevenção ao contágio do COVID-19, em todas as secretarias, o que contribui para óbitos de inúmeros servidores, entre eles, prefeito, secretários, educadores e do quadro geral. Além dos que foram contaminados e que ainda possuem sérias sequelas.

Ainda de acordo com o documento, o SIMVIA alerta que o Governo Municipal ao anunciar o retorno às aulas, não ofereceu as condições adequadas para segurança da população em geral, entre elas: previsão de data para vacinação e teste da comunidade escolar (servidores e alunos).

A presidente do SIMVIA, professora Darcila Tinoco, pede sensibilidade do prefeito e que os educadores estão abertos ao diálogo.

“Viemos nesta tarde entregar um documento ao presidente Armando e ao vereador Alex, que representa a Comissão de Educação, para pedir ao prefeito tempo maior de retorno às aulas, pois as escolas precisam estar mais equipadas, os protocolos de distanciamento precisam ser cumpridos. Pedimos o apoio dos vereadores para que levem essa reivindicação ao prefeito, pois no presente momento não há condições de retorno. Não é que nós não queremos voltar, mas queremos uma maior qualidade de vida para as crianças, pais e professores”, diz a professora Tinoco.